Dinheiro no bolso agrada qualquer um! E costuma ser um assunto bem delicado em muitos casos. A verdade é que não existe misticismo, o que existe é uma administração eficiente e dentro da sua realidade para crescer e investir com assertividade e cautela.
Tudo começa com um planejamento. Um bom início é analisar o fluxo financeiro do seu ano anterior verificando mês a mês receitas e despesas. Além disso, de acordo com a área de atuação da empresa, identificar os meses mais propícios para investir em publicidade. Com isso em mãos já é possível começar a ter um rumo a seguir.
Após a análise do calendário anual de seu segmento, é possível ter uma visão ampla, por exemplo, se o seu setor possui feiras que valem a pena participar em agosto, dessa forma, você já pode se planejar por sete meses para economizar e viabilizar. Portanto, faça uma conta simples do dinheiro necessário e do tempo para alcançá-lo. Quanto você precisa guardar mensalmente para em sete meses conseguir o montante necessário para a feira? É possível conseguir algum investimento interessante nesse período? Ou realizar alguma promoção ou evento que te garanta um dinheiro extra? Tendo tudo planejado antecipadamente fica mais viável perceber o que é necessário para realizar a meta e qual o retorno que isso pode te dar.
A análise de seu planejamento anual vai revelar também as horas de investir e de recuar e, os meses que devem gerar mais lucro e aqueles em que é normal ter uma baixa nas receitas. Tudo depende do seu setor, por isso cada caso tem que ser estudado individualmente. Quando planejado, a verba para publicidade e todas as precauções e materiais que podem te ajudar a vender não vão pesar tanto no orçamento total, porque teremos uma visão completa do investimento vs lucro que isso irá gerar, é a forma mais eficiente e inteligente de planejar o investimento na imagem da sua empresa.
Outra dica primordial para qualquer empresa é: crie uma reserva de emergência. Faça as contas e veja qual o percentual que você consegue guardar do seu lucro por mês e torne uma regra. Não tem problema se o valor não for o mesmo todos os meses, o importante é se comprometer a ter um dinheirinho extra para casos de emergências, gastos extras ou se tudo correr bem, pensando em um investimento futuro. O quanto é confortável para o seu caixa é uma decisão sua: alguns meses de todas as despesas pagas, 2 anos garantidos mesmo que não haja faturamento, o essencial para gastos extras que podem ocorrer, tudo depende novamente do seu faturamento, da estabilidade que possui na entrada de caixa e do seu perfil.
O dinheiro da reserva de emergência é bom ser de fácil acesso, sem grandes investimentos que podem ter baixa liquidez e demora para o resgate, afinal emergências não avisam quando vão acontecer. Com isso em mente, acabamos caindo na poupança que não possui rendimento satisfatório, mas que nos permite manter um valor separado do dinheiro diário e que pode ser resgatado na hora que precisar.
Agora em um cenário que já estamos confortáveis com nosso dinheiro de caixa, pode-se consultar um assessor financeiro e considerar investimentos mais seguros e rentáveis como CDB, LCA e LCI, ou sendo um pouco mais ousado, buscar algum fundo de investimento e sempre julgando os prós e contras e o risco que se está disposto a correr. Há que se verificar se os produtos de investimentos estão disponíveis para pessoa jurídica, o famoso Tesouro Direto, por exemplo, só é disponibilizado para pessoa física.
Lembrando que nem sempre confiar no gerente do seu banco é a melhor pedida, afinal o banco pode estar focado no próprio lucro, e não no que seria melhor para a sua empresa. Tenha cautela, pesquise e fique atento. E com certeza com planejamento, estudo e investimentos corretos, o seu negócio tem tudo para decolar.