A maioria das agências publicam vagas para “criativos”, que seriam seus minigênios, seres supremos capazes de produzir campanhas virais, anúncios premiados, cases de sucesso e etc. Mas afinal, qual é a diferença desses seres iluminados para os demais reles mortais?
Criatividade é ter a ideia certa na hora certa. Uma solução que resolve seus problemas, seja para simplificar ou otimizar uma tarefa, ou para criação. A sacada de combinar um trabalho que você está fazendo com um meme, uma obra de arte, uma música ou qualquer outra coisa do mundo que não pertence a este grupo e de repente se encaixa perfeitamente.
É combinar sabão em pó com música pop, matemática com artes plásticas, tecnologia com gelatina! Todo mundo tem essas ideias? Não. Todo mundo pode ter? Sim. As pessoas com a função de “criativos” tem mais criatividade do que os outros? Nem sempre.
Ideias, em qualquer área, vem de conhecimento, bagagem cultural, estudo e do quanto você conhece e se dedica a determinado assunto. Quanto mais amplo for o seu leque, mais propenso a ter ideias diferentes você será. Ou seja, poderá se tornar mais criativo!
Porém, como funciona a criatividade num ambiente hierárquico? Quando esperam de você ou ideias geniais ou apenas o operacional?
Bem, não funciona!
Quanto mais pressão, exaustão, insatisfação e ambientes opressivos, menos suas ideias vão fluir. Com trabalhos em equipe, compartilhamento de informações e o respeito de que todos que estão dentro deste ambiente e já possuem uma bagagem de conhecimentos necessária, as chances de gerar um trabalho criativo são maiores, do que apenas sair da cabeça do pequeno gênio contratado, que também não precisa desta pressão.
Algumas vezes a sacada aparece rápido e o trabalho está resolvido, tem dias que não sai nem com reza brava e são nesses momentos que você deve relaxar e pensar em grupo.
Uma pessoa possui a bagagem cultural que ela adquiriu na vida, na sua criação, hobbies, estudos e lazer. Várias pessoas possuem um conhecimento muito mais amplo e diverso, que muitas vezes nem sabiam que poderiam ajudar numa ideia.
Mente aberta para pessoas, para conhecimento, para respeito e para ideias. Isso faz a criatividade.
Seguem dois conteúdos muito interessantes sobre o tema:
O primeiro é um vídeo da apresentação da autora do best-seller “Comer, Rezar, Amar”, Elizabeth Gilbert, no TED. Afinal, para onde vão as expectativas depois de um best-seller? Como lidar com isso?
O segundo é o livro ‘Um “TOC” na cuca’ de Roger Von Oech, que dá dicas simples e claras para te ajudar a ser mais criativo, mesmo que você não seja das áreas que exigem isso.