Cristóvão Colombo: o mapa do impossível

O que você sabe sobre o descobridor Cristóvão Colombo? Confira aqui sua história e a grande lição que nos deixou.

Algumas vezes, os projetos que nos trazem mais benefícios são aqueles que mais nos afastam de casa e mais nos causam problemas – isso, no entanto, não significa que não valem a pena.

Cristóvão Colombo nasceu e cresceu em terra de marinheiros, fazendo comércio, lutando e salvando a própria vida por milagre mais uma vez.

Terceiro de cinco irmãos de uma família modesta, porém bem estabelecida, ele teve a ideia de buscar uma nova rota para as Índias. Onde todos viam dificuldades, Colombo viu uma oportunidade e uma solução para as viagens comerciais marítimas.

Muito interessado pelos estudos, este descobridor leu todos os tratados científicos que lhe caíram nas mãos. Havia chegado a seus ouvidos a notícia de que existia terra para além dos mares conhecidos, informação que o levaria a entender que o planeta era redondo.

Apesar de ter errado os cálculos e imaginado a esfera terrestre muito menor do que realmente é, seu desejo de aventura e de fazer fortuna transformou o modo como o mundo era conhecido na época.

Mas a viagem de Colombo não foi fácil: no início, contou apenas como o apoio das pessoas mais próximas – a maioria freis e membros da igreja que  o ajudariam a conseguir seu propósito.

Apesar de seu entusiasmo e dedicação, sempre que apresentava o projeto recebia uma resposta negativa: da corte portuguesa, do rei Henrique IV, da regente da França, Ana de Beaujeu…

Colombo, porém, era um otimista nato e não se rendeu nem mesmo quando teve que fugir do território português para escapar das dívidas que o perseguiam.

Os problemas econômicos o afastaram da terra de sua falecida esposa e de seus filhos, mas, por outro lado, o levaram até a Espanha. Ali, graças à intervenção do grande amigo frei Juan Pérez, conseguiu que os reis católicos estudassem seu projeto.

As deliberações duraram anos – uma verdadeira prova de resistência para a paciência do marinheiro – e terminaram com a expulsão dele do território espanhol. Mais uma vez, porém, Colombo não se rendeu e voltou a recorrer ao amigo frei Juan. Finalmente, conseguiu o apoio da rainha de Castela, Isabel a Católica.

Os contratempos não acabariam aí, já que esse foi apenas o início de uma verdadeira odisseia marítima.

Já dispondo de três embarcações e uma tripulação completa, Colombro partiu para a aventura que planejava a vida inteira. Mas suas contas estavam equivocadas e a viagem demorou demais. Ele perdera uma embarcação e alguns homens, e os marinheiros estavam a um passo de iniciar um motim. Só mesmo alguém com a alma tão otimista poderia resistir a tanta adversidade.

Colombo sabia que faltava pouco, que algo incrível os esperava além do horizonte, e decidiu continuar apostando em seu sonho. Finalmente, chegaram a terra firme. Primeiro, a El Salvador; depois, a Cuba e Haiti.

Um dos tripulantes, proprietário de uma das embarcações abandonou Colombo, que se viu obrigado a voltar para a Espanha com uma única nau.

A viagem foi difícil e turbulenta, e a expedição terminou em Portugal. Ao saber da descoberta de Colombo, o governante português, João II, decidiu confiscar os tesouros do navio e tomar para Portugal as terras conquistadas, deixando o explorador espanhol em triunfo nem glória. No entanto, os reis católicos que haviam apostado na aventura de Colombo não aceitaram a decisão do monarca luso. Finalmente, o papa Alexandre VI interveio na disputa e o Tratado de Tordesilhas foi assinado.

Cristóvão Colombo voltou à Espanha com status de descobrir. Além de ter sido um grande empreendedor enquanto viveu, ele conseguiu que seu nome entrasse para a história.

As viagens de Colombo prosseguiram e as inclemências da sorte continuaram derrubando-o, mas ele seguiu em frente, lutando contra tudo aquilo que se interpusesse entre ele e seu horizonte – um horizonte tão vasto quanto seu otimismo.

Pense como Colombo: “Nenhum sonho é tão distante que não valha a pena persegui-lo”.

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