As dificuldades em empreender são uma lista sem fim, porém algumas histórias de sucesso pode ser extremamente inspiradoras, para hoje, separamos esta de Richard Branson: dos discos ao espaço.
As oportunidades de negócio são como os ônibus: sempre chegará algum que servirá para você.
Richard Branson é um dos empreendedores otimistas mais difíceis de se classificar. Nascido em uma família britânica de classe média, em 1950, herdou a valentia e o entusiasmo da mãe, uma comissária de bordo que gostava de pilotar aviões sem motor.
Embora não fosse um aluno brilhante, aos 16 anos ele criou a revista Student, onde foram publicadas entrevistas interessantes e para a qual colaboraram grandes personalidades como Mick Jagger e John Lennon. Este último lhe prometeu compor uma canção para um disco que viria de brinde junto com uma edição da Student.
Quanto Branson constatou que Lennon não iria entregar a música prometida, ameaçou apresentar uma denúncia pelo não cumprimento da palavra. Por fim, conseguiu que Lennon e Yoko Ono oferecessem a ele uma canção baseada nos batimentos do coração do filho recém-nascido que acabara de morrer. Um grande feito para uma revista tão modesta!
Em 1970, Branson começou a vender discos. Ele comprava discos fora de catálogo e os revendia em Londres, expondo-os na mala do carro.
Aos 23 anos, já possuía uma rede de lojas chamada Virgin Records, que ele anunciava nas páginas finais da Student. Rapidamente também conseguiu um estúdio de gravação e criou um selo fonográfico. O primeiro artista que lançou foi Mike Oldfied e seu sucesso Tubular Bells, que lhe rendeu muitos milhões. Graças a esse dinheiro, Branson pôde partir para novas aventuras.
A Virgin Records cresceu e se transformou na Virgin Megastores. Em 2004, foi anunciada a criação da Virgin Galactic, uma empresa de turismo espacial. A ambição de Richard Branson parecia não ter limites.
Seu otimismo também não conhecia barreiras: uma de suas iniciativas foi a Virgin Unite, uma organização beneficente encarregada de resolver problemas de alcance global.
Na juventude, além da revista Student, Branson criou também um grupo de apoio para estudantes que precisavam de orientação, o Student Advisory Centre. Para ele, se uma pessoa ganha dinheiro com um negócio, é justo que ela devolva parte dos lucros à sociedade.
Uma de suas últimas façanhas foi oferecer um prêmio de 25 milhões de dólares a quem criar um projeto para salvar o planeta, eliminando os gases do efeito estufa da atmosfera. Referendado por Al Gore e outros defensores do meio ambiente, Brandon instigou os cérebros mais brilhantes do mundo a conceber um mecanismo que elimine o equivalente a um bilhão de toneladas de carbono ao ano. Além do polpudo benefício econômico, os vencedores, segundo Branson, “terão a satisfação de salvar milhares de espécies… e possivelmente a própria humanidade”.
Sem dúvida, a trajetória bem-sucedida de Richard Branson se deve ao seu modo de agir. Sua visão original do mundo dos negócios o levou a fracassar e a triunfar sem nunca perder a alegria e a positividade. Pode-se dizer que seu sucesso está baseado nos seguintes princípios:
1. Antes de transformar algo em um negócio, deve-se conhecer bem o mercado. É preciso amar e, sobretudo, orgulhar-se de sua empresa. O lucro é uma consequência. Quando se começa um negócio, o que se busca é “sobreviver”, conseguir pagar as contas. O sucesso só virá depois. Ser empreendedor significa aceitar o risco, saber que algumas coisas vão dar errado, que provavelmente você vai fracassar mais de uma vez ao longo do caminho.
2. A vida não pode ser dissociada da sua empresa. Uma envolve a outra. Tudo é uma coisa só.
3. Ter uma boa relação com o cliente é fundamental para os negócios. Só as empresas que tratam bem seus clientes sobrevivem. Aquelas que cuidam bem das pessoas são as que conseguem os melhores resultados. O contato com o cliente é essencial.
4. Uma marca será boa se os clientes tiverem boas experiências ao usá-la.
5. É preciso cuidar dos funcionários, fazer com que eles trabalhem felizes. Branson responde diariamente a 50 cartas de colaboradores. Delegar é essencial quando a empresa começa a crescer.