Atenção: Não são apenas os seus clientes que precisam estar satisfeitos

Acordar, pular da cama para o chuveiro, se vestir, dar duas ou três borrifadas do seu perfume preferido, tomar um café, esperar o ônibus, trabalhar por 8 horas, ficar preso no trânsito, chegar em casa, jantar, ver televisão, dormir e esperar por um novo dia com as mesmas rotinas. Você se identificou com alguma dessas coisas?

Esse é o dia a dia de um trabalhador comum, de alguém que possui o trabalho como um dos meios de pagar suas contas, realizar sonhos de consumo e buscar qualidade de vida. Entretanto, a insatisfação desses trabalhadores é cada vez mais comum. De acordo com pesquisa da International Stress Management Association Brasil (ISMA), 72% dos trabalhadores estão insatisfeitos com seu trabalho, se queixam da falta de reconhecimento, excesso de tarefas, desrespeito e salários baixos.

Até quando isso vai continuar?

Algumas empresas já perceberam isso e elaboraram iniciativas para contornar a situação, criando artifícios para iludir os trabalhadores como, por exemplo, ambientes de trabalho com salas de jogos, geladeiras recheadas de bebidas e um casual day permanente. Em troca, pedem “somente” sua alma.

Isso soa um pouco pesado, mas essa é, infelizmente, a realidade.

Você tem um horário para entrar, mas não tem para sair. Você trabalha “teoricamente” de segunda a sexta-feira, mas está lá no sábado para um projeto. Muitas vezes chega em casa e ao invés de acompanhar aquela série super legal que passou o dia pensando, vai terminar um trabalho ou fazer ajustes nele, ou quem sabe ainda está em um atendimento via whatsapp sem previsão de hora para terminar.

Situações como essas são cada vez mais comuns. Esses artifícios não são medidas para solucionar problemas, mas sim, para torná-los piores. Isso porque chega em um nível que o funcionário perde total interesse pela empresa e se sente desmotivado a continuar ali, pois não tem perspectiva de uma carreira decente naquele local e, tomado por esses sentimentos, pode chegar até a contrair doenças como a depressão, estresse, problemas de coração, pressão instável, dores de cabeça, entre outras.

Passou da hora dos empregadores providenciarem uma solução para essas situações. Eles precisam entender que os funcionários fazem a empresa ser o que é e a dedicação de cada um a faz ser ou não ser um sucesso.

Acima de tudo, os funcionários são pessoas, seres humanos e seus clientes internos. Investir em recursos que possibilitam o entretenimento no ambiente de trabalho, por si só, não irá fazer a diferença sem que a filosofia de uma jornada de trabalho verdadeiramente flexível seja adotada.

Desejamos ardentemente, que assim como algumas empresas estão focando suas vendas em pessoas (clientes) e buscando entender suas dores reais para oferecer soluções eficientes, façam o mesmo para seus próprios funcionários. Afinal, assim como a melhor propaganda pode ser feita por clientes satisfeitos, também poderá ser criada pelos funcionários.

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